Sara Goulart
Aluna

Entrevista

Sara Goulart é Account Supervisor na Pepper Brand Taste. Foi aluna do curso intensivo de Digital Project & Process Management na EDIT. Lisboa.

Curiosamente dei por mim a aplicar algumas das ferramentas que ia aprendendo durante o curso no meu dia-a-dia.


Iniciaste o teu percurso académico na área da Comunicação, Marketing e Relações Públicas. O que te levou a escolher a área da Gestão de Projeto, e o curso intensivo Digital Account & Project Management da EDIT.?

Na transição do meu percurso académico para o meu percurso profissional, acabei por ingressar desde cedo na “gestão de projetos”.  Desde então, tenho estado intrinsecamente ligada a esta área, passando pelas diferentes esferas da Comunicação, do Marketing, das Relações Públicas ou da Publicidade. Embora possam ser de naturezas distintas, existem procedimentos ou etapas de organização e execução que acabam por ser transversais. Neste sentido, achei que estava na altura de fazer uma reciclagem mais profunda de conhecimentos, de partilhar e absorver experiências com outros profissionais. Há diferentes formas de resolver ou lidar com os nossos desafios profissionais e, às vezes, há soluções que podem ser mais simples e eficazes e que nunca nos tenham ocorrido.

Quanto pesquisei sobre cursos na área, a oferta formativa da EDIT. destacou-se pelo programa e tutores, mas também pelas recomendações de outro profissionais da área. E esse foi sem dúvida  um grande impulsionador da minha escolha.


Descreve-nos um pouco o teu percurso profissional.

Eu tenho o privilégio de trabalhar na minha área de formação há 8 anos. Dito assim não parece muito, mas a diversidade e intensidade das minhas experiências profissionais tem sido incrível. E creio que no conjunto, me ajudaram muito a crescer enquanto profissional e pessoa.

Comecei pelas Relações Públicas em agência com a M Public Relations, e desde então, que em cada desafio, tive oportunidade de explorar outras facetas que me permitiram ser, cada vez mais, polivalente. Passei pela comunicação institucional na Manchete, pela comunicação específica para o segmento da Saúde (na Goody), por agências de publicidade, comunicação e ativação (ArteComum e Float Group). Hoje, na Creation, consigo aplicar um pouco de tudo o que vim aprendendo ao longo do meu percurso e mesmo assim, consigo continuar a aprender, a superar-me e a evoluir, todos os dias.

Curiosamente dei por mim a aplicar algumas das ferramentas que ia aprendendo durante o curso no meu dia-a-dia. Na verdade, mesmo durante as aulas tentava sempre fazer o paralelismo e pensar na sua aplicabilidade para a minha realidade – método de trabalho de agência, marcas que trabalho, etc.

Acho que esta tem de ser a lógica para se tirar o máximo proveito dos 3 meses de curso.


O facto de teres frequentado o curso na EDIT. e aumentado os contactos junto dos tutores e colegas de turma, veio alterar o teu percurso?

Para além de ter feito novos colegas sinto que também fiz novos amigos e já tive oportunidade de cruzar contactos desde que terminei o curso. Até ao momento, não surgiu nenhuma oportunidade que viesse de alguma forma “mudar o meu percurso” mas sinto que o facto de me sentir uma profissional mais completa o irá ajudar com certeza. O resto, logo o tempo o dirá!


Para ti, qual foi o papel e respetivo contributo dos tutores do curso?

Eu procurava essencialmente, ferramentas para optimizar processos de trabalho, ideias para poder ser melhor no que faço e para estar a par das últimas tendências do mercado. O mercado também está em permanente evolução e a componente digital já não é dissociável da área da comunicação. Às vezes precisamos sair das nossas rotinas e analisar os nossos procedimentos para que consigamos melhorar.

Neste sentido, acho que o curso foi uma experiência muito enriquecedora. Todos os tutores do curso são profissionais muito experientes e, acima de tudo, muito solidários e disponíveis, o que permitiu que a experiência fosse ainda mais produtiva.


Podes descrever-nos a tua rotina de trabalho, hoje em dia?

Não gosto da palavra rotina. Felizmente o meu dia a dia é tudo menos rotineiro e raramente um dia é igual ao outro. A vantagem de trabalhar projetos tão dispares e de dimensões tão variadas faz que cada um dos meus dias seja diferente e permite-me trabalhar em qualquer lugar. Assim, divido o meu tempo entre o escritório da Creation em Lisboa (onde está a grande maioria da nossa equipa) e reuniões ou acompanhamento de projetos um pouco por todo o país.


Tens alguma meta profissional a cumprir a longo prazo?

Embora possa parecer estranho, não ambiciono nenhum cargo ou posição em particular. Simplesmente, adoro o que faço e espero poder continuar a ter essa oportunidade no futuro. De trabalhar em equipas dinâmicas e criativas. De evoluir, de continuar a ser mais e melhor.

Como açoriana de gema, tenho ainda o “sonho” de poder trabalhar o sector no turismo para a região e poder dar o meu contributo para sua divulgação. Ainda não surgiu a oportunidade!


Utilizas algum tipo de recursos ou plataformas para te manteres atualizada sobre as tendências do digital e da gestão de projetos?

Sou uma pessoa bastante atenta ao mercado e principalmente às tendências nacionais e internacionais. Gosto de ler sobre isso e sigo algumas publicações e figuras de destaque nas redes sociais. A nível nacional, sigo principalmente a Briefing, Meios & Publicidade, Marketeer e E.Life Portugal. A nível internacional, destaco a AdWeek, a Direct Marketing News, Marketing Profs e a Business Insider. Ao nível das redes sociais, acho que o LinkedIn é uma rede muito funcional e completa e recomendo-a vivamente.


Que desafios encontram as pessoas que pretendem ingressar na área? Que conselhos poderias dar, para quem os pretende superar?

A ideia de que “o mercado está difícil” é bastante intimidante e creio que é um dos principais receios das gerações vindouras. Contudo, as oportunidades continuam a surgir e acho que para ingressar nesta área é fundamental ter uma postura de “problem sorver”: dificuldades e concorrência vão existir sempre. O “truque” (na minha opinião) é a vontade e a ambição de fazer mais e melhor, de não se deixarem melindrar pelas adversidades e perceber como é que se podem diferenciar aproveitando inteligentemente as oportunidades que surgem. Como eu gosto de dizer, é ter um “quê” de malabarista.



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