Social Media: 9 tipos de conteúdo que não deves publicar

Artigo

Partilhamos, neste artigo, 9 tipos de conteúdo que não devem ser publicados nas redes sociais, sob o risco de destruir a imagem da marca e levar à perda de seguidores. Vale a pena, por isso, ter atenção a cada um destes pontos.

Quando se publica conteúdo mau nas plataformas de social media, corre-se sempre o risco de ofuscar todo o trabalho investido para construir a presença e estabelecer conexão com o público online.

Neste contexto, o Social Media Today descreveu nove tipos de conteúdo que podem destruir as redes sociais e levar à perda de seguidores, e que partilhamos de seguida.

1. Conteúdo excessivamente promocional

Quaisquer que sejam os objetivos de social media, o que importa é que se agregue valor ao público em questão. Algumas marcas cometem o erro de supor que o que é valioso para elas também é importante para o seu público, e usam as suas redes sociais apenas para vender, em vez de considerar o que realmente interessa às pessoas que estão a tentar alcançar.

Assim, deve-se tentar usar as redes sociais para participar de conversas que já estão a acontecer, ouvir o que o público está a discutir, ler o que os influenciadores estão a escrever, e deste modo apresentar o seu conteúdo para responder a essas sugestões. Pode valer a pena considerar a regra 5-3-2, que afirma que para cada 10 posts publicados:

  • 5 devem ser de curadoria – partilhar o conteúdo de outras pessoas
  • 3 devem ser de criação – conteúdo relevante que a marca produziu
  • 2 devem ser de humanização – conteúdo pessoal, divertido e descontraído que humaniza a marca

2. Conteúdo político ou religioso

Religião e política são dois temas que as pessoas sentem fortemente. Sempre que se publica conteúdo que seja político ou religioso, é improvável que a marca se conecte com todo o seu público, e irá ser irrelevante ou ofensivo para aqueles que não partilham os mesmos pontos de vista.

A menos que seja uma organização política ou religiosa (e, mesmo assim, é aconselhável ter cuidado), deve-se evitar publicar qualquer coisa que possa ser controversa. Caso contrário, corre-se o risco de ofender e perder seguidores.

Em vez disso, deve-se verificar o conteúdo quanto à neutralidade antes de o publicar nos feeds. Há exceções, atualmente, em que os consumidores procuram conectar-se com marcas que tomam posição em determinados assuntos. Mas os elementos mais divisivos precisam ainda assim de ser considerados cuidadosamente.

3. Posts virais irrelevantes

É tentador recorrer à partilha do mais recente meme viral quando se está com pouco tempo e os feeds da marca nas redes sociais parecem vazios. Mas é necessário ter cuidado – existe grande probabilidade de o público já o visto, e a marca replicá-lo é apenas uma forma de aborrecer o resto da sua atividade.

Em vez disso, o conteúdo deve ser planeado com antecedência para garantir que o que a marca publica seja relevante para o seu público.

4. Conteúdo negativo ou depreciativo

Há sempre um momento e um espaço para expressar preocupações sobre os clientes ou concorrentes, e nem um nem outro são nas redes sociais. Se um cliente insatisfeito reclamar da marca no feed do Facebook ou Instagram, deve-se resistir à tentação de recuar. Se se tratar o cliente de maneira educada e respeitosa, poderá até ganhá-lo de volta.

5. Mensagens com erros ortográficos ou gramaticais

Tal como o website da marca, as redes sociais são as “vitrinas virtuais” da mesma. Cometer um erro no seu conteúdo, seja ele um simples erro de digitação ou um erro de gramática, pode levar a parecer que a marca não se importa.

Portanto, quando se está a elaborar o conteúdo, é importante assegurar a revisão do copy antes da publicação. Tal pode ser feito, por exemplo, através da partilha com um colega para rever antes de postar.

6. Conteúdo inconsistente com a marca

Os perfis de social media são uma extensão da marca e, embora as marcas estejam restritas ao formato da plataforma social na qual estejam a publicar, têm sempre controlo criativo sobre a voz e o tom que são passados.

Assim, no momento de planear o conteúdo para social media, deve-se “visitar” as pessoas da marca. Pensar no que eles dizem nas redes sociais e como o dizem. Por isso, há que certificar de que o conteúdo publicado permanece o mais próximo possível desses estilos e temas.

7. A mesma mensagem nas redes sociais

Embora se queira manter uma voz de marca consistente, é um erro publicar exatamente o mesmo conteúdo em todas as plataformas, uma vez que todas são diferentes: o LinkedIn é geralmente mais pesado e formal, o Instagram é principalmente visual e informal, enquanto o Twitter é mais adequado para GIFs.

Neste sentido, deve-se pensar em cada uma das contas de social media e personalizar o conteúdo de acordo com cada uma delas. Mesmo que seja praticamente a mesma mensagem, é importante certificar que a mesma se encaixa no estilo e no tom de cada rede social.

8. Conteúdo não acreditado

Não há problema algum em partilhar o conteúdo de outras pessoas, todavia muitas marcas copiam conteúdo diretamente de outras fontes, sem lhes atribuir os devidos créditos. O mesmo vale para as citações, cujas fontes devem ser sempre nomeadas.

O cenário ainda piora no que concerne às imagens protegidas por direitos de autor. Se uma marca usa uma imagem no seu conteúdo e não tem o direito legal de a utilizar, pode acontecer uma grave situação legal. Em vez disso, deve-se sempre certificar de obter as imagens de sites de código aberto e seguir as instruções para creditar a fonte.

Sempre que virem algum conteúdo que desejam partilhar, devem usá-lo como uma oportunidade para se conectar: por exemplo, clicar no botão “partilhar” desse conteúdo para que a sua origem seja incluída automaticamente no post. Como alternativa, deve-se postar o conteúdo no perfil da marca e incluir menção à origem.

9. Conteúdo recheado de hashtags

As hashtags são muito úteis pois ajudam a aumentar a visibilidade e a capacidade de partilha do conteúdo nas redes sociais, permitindo que se amplie o público-alvo e se crie uma discussão maior. Posto isto, se se incluir no conteúdo dezenas de hashtags irrelevantes, corre-se o risco de tornar o post, por outro lado, ilegível, e diluir a importância das que são mais relevantes.

Portanto, deve-se fazer uma pesquisa de hashtags primeiro de forma a garantir que as que se selecionou sejam relevantes para o público e para o conteúdo, e que a marca está a seguir as práticas recomendadas mais atualizadas.

Quando se é uma marca que publica regularmente nas redes sociais, criar maus hábitos pode-se tornar bastante fácil, e por vezes estas cometem o erro de pensar que publicar qualquer conteúdo – abaixo do padrão – é melhor do que não publicar nada.

Pelo contrário, partilhar conteúdo negativo, irrelevante ou desadequado pode prejudicar a marca e fazê-la perder seguidores valiosos. Corta estes nove tipos de conteúdo da tua estratégia de social media e irás dar ao conteúdo uma maior visibilidade por parte do público.

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